terça-feira, 18 de dezembro de 2012

No meio da noite

O poeta se cala no meio da noite em sua poesia,
Onde apenas o silêncio lhe serve de companhia,
Deixando apenas falar, a voz do seu coração,
Quando de repente viaja em uma grande lentidão,
Trazendo sentimentos a tona, por algo que aconteceu,
E suas lembranças querem ressuscitar o que já morreu.

De cada momento vivido, passa um filme nessa hora,
Embora dentro de si, o próprio coração até implora,
Para que algumas coisas, não sejam reveladas,
Pois faz parte de um passado, e que ficaram trancadas,
Que já não tem importância, para serem mencionadas,
Para que não machuque o que já foi cicatrizada.

Seu esforço se torna grande, para mudar de direção,
Pois jamais irá trair, a quem lhe deu sua mão,
Por um momento de fraqueza que venha acontecer,
Que poderá custar toda uma vida, se não retroceder,
Em algo sem retorno, que não vale a pena arriscar,
Então deleta da mente, urgente, para não alimentar.

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